NOSSA PRIMEIRA REUNIÃO...


Estávamos com muitas expectativas referentes a esta primeira reunião, mesmo contando com a experiência sempre se sente um friozinho na barriga...
Muitos pais compareceram e também apresentavam sinais de ansiedade, assim como as crianças...
Aos poucos, a ansiedade foi passando e percebeu-se um clima de confiança e certeza de que faremos uma excelente parceria durante o ano letivo...
Em nossa pauta constavam assuntos de interesse geral e também especificidades de cada professora e do ano/ciclo que pertencemos.
Entre os assuntos abordados destacamos:
*Horário da escola; (entrada-saída, dias de chuva, etc ...)
*Refeitório; (refeição de entrada, lanche na sala, almoço com a turma)
*Agendas; (preencher com dados de identificação, assinar bilhetes, enviar recados...)
*Sugestão de materias;
*Uso de roupas adequadas;
*Possíveis passeios pedagógicos;
*Prevenção ao piolho;
*Importância do incentivo e da parceria entre a escola e a família para o sucesso da alfabetização.

Além disso, abordamos brevemente as etapas do processo de alfabetização. Abaixo, uma síntese ( alguns trechos retirados de publicações da internet) que exemplifica melhor este processo ...

A alfabetização é um processo interno. Este processo é caracterizado por conflitos. A criança passa por constante construção e reconstrução do seu saber, estimulando mudanças e avanços para desenvolver a leitura e escrita.
Para tanto passa por etapas, Emília Ferreiro e Ana Teberosky destacaram, dentre todas as hipóteses de construção externadas pelas crianças, quatro hipóteses fundamentais para compreensão de como as crianças adquirem a linguagem escrita. São elas:

Pré-silábica - Caracterizada pela fase icônica, onde a criança acredita que escrever é desenhar o objeto. Aparecem tentativas da criança de correspondência entre a escrita e o objeto referido, associando, por exemplo, o nome de uma pessoa a idade que ela tem, portanto os números de letras deverão está de acordo com esses critérios.

Silábica - A criança escreve relacionando as unidades da escrita às unidades da fala. Ela descobre que a escrita representa os sons da fala e passa a escrever uma letra para cada sílaba, controlando a quantidade necessária de sílabas para cada palavra. Algumas crianças podem apresentar uma escrita silábica sem valor sonoro, pois observam a quantidade, mas ainda não relacionam o som da letra com seu símbolo. Por exemplo, pode escrever RAFI, para borboleta, que apresenta quatro sílabas ou PTA para camelo, que tem três sílabas. Quando aprendem o valor convencional das letras do alfabeto, as crianças utilizam para cada sílaba, uma letra (vogal ou consoante) com valor convencional, ou seja, descobre que o importante não é apenas a quantidade, mas também a qualidade das letras. Assim borboleta poderia ser escrito OBEA e camelo AEO.

Silábico-alfabética - Essa fase é de transição entre a hipótese silábica e a hipótese alfabética. A criança abandona a primeira hipótese (silábica) uma vez que ela entra em conflito pela quantidade mínima de letras, seus sons e caracteres de escrita.

Alfabética - É a etapa final da evolução, pois a criança ao chegar nessa hipótese compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba e realiza, sistematicamente, uma análise sonora dos fonemas das palavras que necessita escrever. As dificuldades a partir dessa hipótese não serão mais conceituais e sim ortográficas, pois a criança ficará exposta às dificuldades próprias do sistema ortográfico da língua materna.

Retiramos alguns trechos deste texto da seguinte fonte de pesquisa:

Alfabetização e Letramento
O processo de construção da escrita infantil
Profas. Luana Serra Elias, Débora Gil Souza e Tatiana Ramires Franqueira
http://gruhbas2.tempsite.ws/area-atuacao/texto_aracatuba_2004_alfabetizacao_e_letramento.doc

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